As terras que hoje pertencem ao município de Extremoz, foram inicialmente habitadas pelos índios tupis e paiacus, que viviam às margens da Lagoa de Guajiru. No ano de 1607, uma parte de terra foi concedida a jesuítas pelo capitão-mor do Rio Grande do Norte, Jerônimo de Albuquerque, tendo como principal objetivo catequizar os indígenas. Os jesuítas também foram os principais responsável pela construção da igreja de São Miguel e pelo estabelecimento da missão do Guajiru. Isso também fez com que a sociedade tribal fosse sendo influenciada pela doutrina cristã. Em 1757, durante as invasões holandesas no Brasil, os jesuítas foram expulsos e a povoação tornou-se a primeira da Capitania do Rio Grande do Norte com a categoria de vila (segundo o historiador Luís da Câmara Cascudo). A 3 de maio de 1760 passa a se chamar "Vila Nova de Extremoz do Norte". Nesse tempo a vila tinha 1.429 habitantes e era um importante centro econômico e pecuarista. Até aos dias de hoje, moradores nativos preservam várias lendas a respeito da história de Extremoz, como a do tesouro, cujo desfecho foi a destruição da capela de São Miguel, que teria sido demolida na tentativa de os moradores encontrarem o tal tesouro. Atualmente a capela se encontra em ruínas e foi tombada em 1990. Em 18 de agosto de 1855 a Vila de Nova Extremoz foi incorporada ao povoado de Boca da Mata, com a denominação de "Vila de Ceará Mirim". Já em 1892, foi criado o distrito de "Extremoz" e anexado ao município de Ceará-Mirim. Em 4 de abril de 1963, Extremoz foi desmembrado de Ceará-Mirim e tornou-se novo município do estado do Rio Grande do Norte. O desmembramento foi oficializado em 2 de fevereiro de 1964. Seu nome se deve principalmente ao fato de estar localizada a norte de Natal (capital do estado).
Extremoz está situada apenas 16 quilômetros do centro de Natal e abriga um dos principais cartões-postais da região: a praia de Genipabu. Famosa pelas dunas e lagoas, com direito a passeios de buggy e de dromedário. Também fazem parte do cenário as praias de Santa Rita - tranquila e com trechos desertos - e a de Pitangui, colorida pelos barquinhos de pesca e com uma lagoa procurada para passeios de caiaque e prática de tirolesa. Extremoz possui ainda monumentos histórico, como a Matriz de São Miguel, considerada uma das mais bonitas igrejas coloniais do Rio Grande do Norte. Quando o assunto é artesanato, chamam a atenção os tapetes e as peças de areia colorida.
Por aqui, os grandes atrativos são as dunas que, aliadas aos bugues, fazem de Genipabu um verdadeiro parque de diversões no meio do nada. Os passeios podem ser "com ou sem emoção", o que significa mais velocidade e manobras radicais pela dunas móveis e fixas. Do topo do monte de areia é possível apreciar a Lagoa de Genipabu e também fazer passeios na corcova de dromedários. O percurso termina na praia de Genipabu - apesar de tranquila e protegida por uma coluna de recifes, não é tão bonita em função das águas turvas. Outra atração divertida é o Sandboard (ou Skibunda, como é popularmente conhecido), onde o turista desce a gigante duna de areia sobre uma prancha. Aproveite para fazer uma parada no Bar 21, certamente um dos mais fotografados do mundo pela perfeição do cenário: ele fica aos pés da duna, ao lado de um coqueiro retorcido pelo vento.