Fundada em 1585 João Pessoa é a terceira cidade mais antiga do país. Dona de um patrimônio histórico raro, com bem conservadas igrejas do século XVI, a capital da Paraíba é conhecida também pela preservação ecológica; em 92, foi classificada pela ONU como uma das cidades mais verdes do mundo. A avenida beira-mar de João Pessoa tem 35 km de extensão e oferece 10 praias de águas verdes, limpas e calmas. Uma das mais badaladas é a de Tambaú, ponto de partida para o conjunto de corais de Picãozinho, a 700 metros da costa. Na maré baixa, o lugar se transforma numa piscina em mar aberto, perfeita para o mergulho. Outro destaque é a Praia da Ponta do Seixas, o extremo oriental das Américas, onde o dia nasce mais cedo do que em qualquer outro ponto do Brasil. No final de tarde, uma boa opção é a praia fluvial de Jacaré, no Rio Paraíba, próximo do centro. Todos os dias, às cinco da tarde, quando o sol começa a se por, vários dos bares da praia tocam o Bolero de Ravel. Vale a pena visitar algumas das importantes construções no estilo barroco que existem no centro velho da cidade: a Catedral de Nossa Senhora das Neves, erguida em 1602, a Igreja da Misericórdia, de 1586, e o Centro Cultural São Francisco.
João Pessoa apesar de ser capital, ainda mantém ares de cidade de interior. As praias não são tão agitadas como se vê em outras capitais do nordeste. O povo é muito cortês e atencioso, principalmente com os turistas, estão sempre dispostos a auxiliar. A construção civil não para de crescer e os imóveis valorizam a cada dia.
A Estação Cabo Branco - Ciência, Cultura e Artes, com os traços do arquiteto Oscar Niemeyer, concentra mais de 8.000 metros quadrados de área construída e ocupa o núcleo da Zona Especial de Preservação – Parque do Cabo Branco, uma das regiões mais privilegiadas da capital da Paraíba. No entorno do Ponto Extremo Oriental das Américas, o equipamento vai configurar-se no coração de uma área verde que ainda guarda resquícios de Mata Atlântica.
O Farol do Cabo Branco localiza-se sobre uma falésia na praia de Cabo Branco. Situa-se ao norte da Ponta do Seixas, o ponto mais oriental das Américas. O projeto do monumento é de Pedro Abraão Dieb e foi inaugurado em abril de 1972. O Farol tem uma forma triangular única no país. Os seus projetistas tiveram a intenção de representar uma planta de sisal ao desenhar o farol. O sisal representou um dos ciclos econômicos mais duradouros e lucrativos no estado da Paraíba. O Farol de Cabo Branco já foi considerado o ponto mais a leste das América, mas devido à erosão marinha, cedeu o posto à Ponta do Seixas.
O Parque Sólon de Lucena, também conhecido simplesmente como Lagoa, é um dos principais símbolos da cidade. Possui belos jardins e uma lagoa com um grande espelho d'água cercado por palmeiras imperiais, se tornando um verdadeiro cartão postal da cidade, traz muito verde, árvores frondosas e barraquinhas de alimentação. Em volta do parque têm as lojas e supermercados mais importantes da cidade. Nesse local acontecem os movimentos sociais, eventos culturais, campanhas educativas e de saúde, etc. Além disso é um ótimo local para se fazer esportes, como caminhada, ciclismo, corrida e skatismo. Na lagoa, o que mais chama a atenção do público são os ipês amarelos, que podem ser vistos normalmente entre setembro e novembro.
No início do século XX, era conhecido como Lagoa dos Irerês em virtude do grande número de marrecos que havia nadando em suas águas. Nesta época, a lagoa era parte de um sítio pertencente aos jesuítas. No mesmo local funcionou, posteriormente, o Engenho da Lagoa. Na administração do governador Sólon de Lucena e do prefeito Walfredo Guedes Pereira, por volta de 1922, a velha lagoa foi transformada em parque público. daí a origem do nome.